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O que é Avaliação de Risco e quando a empresa precisa fazer?

Homem usando capacete amarelo, colete e protetor auricular faz anotações, representando o que é avaliação de risco.

O que é Avaliação de Risco e quando a empresa precisa fazer?

Sabemos que prevenir acidentes de trabalho é muito importante para garantir a segurança e a saúde do trabalhador. E, nesse contexto, surge muita dúvida sobre o que é avaliação de risco.

Neste artigo, entenderemos melhor do que se trata esse assunto. Porém, primeiro, é preciso conhecer a norma regulamentadora por trás dessa avaliação. 

A ISO 31000 é uma norma criada pela International Organization for Standardization, que diz respeito à gestão de riscos no local de trabalho em todos os aspectos. 

Nela, fica estabelecido que toda empresa deve realizar uma análise criteriosa com relação aos potenciais perigos internos e externos da corporação. 

A partir daí, podemos, de fato, entender os detalhes que envolvem a avaliação de risco.

Acompanhe!

O que é Avaliação de Risco?

A avaliação de risco é um processo investigativo de controle e supervisão que deve acontecer dentro de qualquer empresa, periodicamente. 

Ela é responsável por identificar, reconhecer, e descrever os perigos e as possibilidades de ocorrência de eventos que possam impactar negativamente no ambiente. 

As avaliações de riscos devem ser feitas por um profissional de saúde e segurança no trabalho, tratando-se de uma obrigatoriedade imposta pela ISO 31000.

Qual a função e a importância da Avaliação de Risco?

Um projeto de avaliação de riscos tem diferentes funções, a depender do setor ao qual será aplicado. No entanto, algumas funções são mais características. 

Ajudar a empresa a prevenir acidentes e identificar riscos ocupacionais dentro do trabalho é a principal delas. Além disso, esse procedimento pode ajudar a manter a organização em dia com a Lei.

Como se não bastasse, a avaliação de riscos é fundamental para determinar as ações que devem ser tomadas e justificar a necessidade de insumos para arcar com a gestão daquele risco. 

Garantir que esse processo seja feito adequadamente é essencial para manter o negócio preparado para lidar com potenciais desafios, além de mostrar comprometimento com a segurança e saúde do trabalhador. 

Na prática, o que são considerados Riscos?

Agora que você já sabe o que é avaliação de risco e qual a sua

relevância, precisamos falar um pouco mais sobre o que são riscos e como eles são medidos. 

De acordo com a ISO 31000, riscos são fatores que propiciam um ambiente ideal para a ocorrência de um evento que pode causar danos a uma entidade e aos seus usuários. 

Os níveis de riscos são avaliados por dois componentes: possíveis consequências e probabilidades. 

Os parâmetros de probabilidade são denominados:

  • Altos, quando a ocorrência foi há menos de um ano; 
  • Médios, quando ocorrido há dois anos; 
  • Baixos, quando o último caso foi há quatro anos ou mais. 

Em relação às consequências, são consideradas:

  • Importantes, quando inviabilizam o objetivo da empresa;
  • Moderados, quando atrasa o objetivo; 
  • Insignificantes, quando o impacto é apenas interno.

Quando a empresa precisa fazer a Avaliação de Risco?

Essa é uma avaliação obrigatória que deve ser feita periodicamente. Em alguns casos particulares, precisa ser realizada até mesmo antes do prazo, para permitir que alterações possam ser aprovadas na empresa. 

Algumas das mudanças que exigem um processo de avaliação de risco para serem efetivadas são:

  • Novas equipes de trabalho; 
  • Introdução de um novo insumo químico; 
  • Utilização de um novo maquinário; 
  • Mudança de condições de trabalho e de estrutura. 

Além disso, se a empresa pretende admitir um novo funcionário que seja sensível a determinados fatores específicos, ela também precisará de uma avaliação de risco. 

Isso porque, esse processo irá compor os dados trabalhistas do novo colaborador, atestando sua ocupação e os riscos aos quais ele será exposto. 

Como esse tipo de Avaliação é feita?

O profissional de SST responsável pela avaliação de risco da empresa deve seguir o modelo base da ISO 31000, fazendo sua análise em três diferentes etapas. 

1. Identificação 

Podemos dizer que a identificação dos riscos é a parte mais trabalhosa da avaliação, pois demanda um olhar crítico e minucioso. Riscos ocupacionais podem estar presentes em lugares não tão óbvios. 

Aqui, o profissional precisará de muita atenção e todo esse processo de identificação pode levar semanas. 

A abordagem dessa inspeção dependerá muito da atividade exercida pela empresa, e deverá ser direcionada e personalizada.

Mas nem tudo precisa ser difícil!

Por isso, existem algumas perguntas que auxiliam o técnico a identificar e afirmar a presença de riscos. Esses questionamentos são:

  • O que pode acontecer?
  • Onde pode acontecer?
  • Quando pode acontecer?
  • Por que pode acontecer?
  • Como pode acontecer?

Todos esses itens devem ser respondidos para que se tenha, de fato, um risco identificado. 

2. Análise

A análise de riscos é responsável por verificar os fatores determinantes, condicionantes e agravantes do risco. 

É esta etapa que irá estabelecer se medidas precisam ou não ser tomadas para controlar os riscos. Isso somente será possível utilizando métricas combinadas. 

A gravidade do risco somada à sua probabilidade de ocorrência recebe o nome de nível de risco, e esse nível será o fator de análise da segunda etapa da avaliação.

A gravidade se refere ao grau de dano que aquele risco gera para os interesses da empresa. A probabilidade, por sua vez, refere-se às chances de que esse evento ocorra.

De tal modo, o nível de risco é capaz de mostrar o quão presente e impactante ele é. 

Também será analisada nesta fase, a efetividade dos controles que já existem dentro da empresa para o risco em questão, apontando se são efetivos ou se precisam de ajustes. 

3. Avaliação  

Esta é a última etapa e tem como objeto de pesquisa todos os dados coletados ao longo do processo. 

Aqui, os riscos serão divididos em três faixas: 

  • Intolerável;
  • Intermediária;
  • Inferior. 

Tais riscos podem ser avaliados por indicadores ou então pela observação da própria gestão. 

O profissional de SST irá comparar os níveis de risco atuais da empresa e os critérios obtidos. Dessa maneira, será identificado se a gestão precisará ou não realizar mudanças. 

Dentro dessa perspectiva, será possível traçar planos de contingência de riscos e tomar decisões, a fim de prevenir os eventos que possam gerar prejuízos.

Por fim, é necessário que a empresa esteja sempre atenta e avalie os riscos presentes em suas dependências, promovendo condições para que esses perigos sejam minimizados. 

Sendo assim, realize a avaliação de risco de maneira efetiva e evite transtornos.

Quer ajuda para lidar com o assunto? 

Então, conheça os serviços da Previna agora mesmo!

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